Buscando uma solução para a problemática da falta de estrutura que aflige o “Centro de Referência de Educação de Jovens e Adultos de Estância”,  CREJA,  alunos da instituição de ensino entraram em contato com a redação do nosso portal na tentativa de chamar a atenção das autoridades estaduais para uma possível intervenção no prédio que carece de melhorias na parte estrutural, na segurança e até mesmo na manutenção, como pintura e  capinação do local.

Na última quinta-feira, 26, os alunos também entraram em contato com  a rádio Xodó de Estância e explanaram a situação. No dia seguinte, no Jornal da Xodó 1ª edição, apresentado pelo radialista Dissanti, o diretor da  Diretoria Regional de Ensino – DRE1, José Domingos Machado Soares afirmou que está buscando uma solução para o caso e não descartou a possibilidade de uma transferência dos estudantes para outras unidades de ensino.

“Nós estivemos lá na segunda-feira e estamos  cientes da problemática, da  situação difícil de infraestrutura da escola, do ponto de vista físico das suas instalações. A diretora Cidilene Ferreira e o coordenador encaminhou um relatório mostrando todas as dificuldades e nós pegamos este relatório e fomos até Aracaju onde protocolamos junto ao secretário de educação, no setor de engenharia, e cobramos que eles viessem fazer uma vistoria no prédio. Nós estamos muito atentos em relação a tudo isso e estamos à disposição da comunidade escolar. Já estivemos lá duas vezes. Eu tenho dito que no limite nós estamos vendo a possibilidade de transferir, por enquanto, por um período relativamente curto, é o que nós esperamos, transferir as aulas do CREJA, que só funciona no período noturno, que é uma modalidade especial, para o Colégio Senador Valter Franco ou o Arabela Ribeiro, no Bairro Bomfim, por conta que esses colégios possuem salas ociosas no período noturno”, disse o responsável pela DRE1, salientando ainda que não é admissível ter que cessar  as aulas nos dias de chuva.

Ainda durante sua entrevista ao Jornal da Xodó, Dominguinhos destacou que não depende dele e que está se empenhando para solucionar  a reclamação  dos estudantes.

“O nosso pleito primário é o da realização da reforma porque cada escola tem a sua identidade própria, e nós estamos empenhados e a inteira disposição para construirmos isso através do diálogo , porém, temos limites aqui na diretoria que dependemos da SEED, especialmente do setor de engenharia e estamos no aguardo”, destacou Dominguinhos, salientando que naquela data retornaria a capital para cobrar uma resposta sobre o pleito dos estancianos.

Segundo o professor Dílson Águia, que conversou com a redação do nosso portal, os estudantes e professores irão aguardar até esta semana que se inicia e após o feriado, caso não tenham nenhum posicionamento, irão transferir as aulas para o Valter Franco.

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Por: Pisca Jr