O jogador da Socorrense Roberto Bruno, acusado de integrar uma associação criminosa especializada em tráfico de drogas, se entregou à polícia na 9º Delegacia Metropolitana na manhã desta quinta-feira, 4. Ele era considerado foragido. 

Em nota oficial, o jogador negou envolvimento com o crime, e afirmou não saber que era alvo de investigação. O delegado Gilberto Guimarães, no entanto, assegurou a confiabilidade do resultado da investigação. “Temos provas contundentes da sua participação. O jogador foi investigado, aparece como um dos membros e tinha ciência do mandado de prisão”, comentou.

O atleta presta depoimento ainda nesta manhã. O presidente da Socorrense, Saulo Medeiros, disse que o contrato e Roberto Bruno ficará suspenso até que a situação seja resolvida. “Não será cancelado ou rescindido. Não vamos julgá-lo, fez muito dentro de campo. A Socorrense estará sempre de portas abertas para ele por causa dos serviços prestados em 2017″, agradeceu, lembrando do título da segunda divisão do campeonato sergipano do ano passado”. 

As acusações

Roberto Bruno é suspeito de integrar um grupo que traficava drogas na região do Santa Maria. Foram apreendidos 97kg de maconha, além de outras drogas como cocaína e crack, em um terreno baldio no conjunto Marcos Freire II. Três componentes do grupo participavam do crime de dentro de presídios, e outros dois foram presos. O jogador de futebol e Marilúcia Cruz dos Santos, mãe de um dos acusados que já estava preso, foram considerados foragidos da polícia. 

Por Victor Siqueira – Infonet