Das cinco pessoas autuadas em flagrante no município de Itabaiana, acusadas por crime eleitoral [compra de votos], três pagaram fiança no valor de R$ 10 mil aplicada para cada acusado e eles foram contemplados com o direito de responder ao processo em liberdade. Mas outras duas pessoas continuam presas. De acordo com informações do delegado regional Alex Raniery de Freitas Santos, de combate ao crime organizado da Polícia Federal, as prisões em flagrante foram convertidas em prisão preventiva por determinação da justiça eleitoral. Um deles por estar armado sem não ter porte de arma e outro por ter antecedentes criminais.

Estas foram as situações mais graves registrada pela Polícia Federal em Sergipe. O episódio aconteceu em Itabaiana, onde as cinco pessoas foram flagradas com material de campanha e de posse de R$ 5.154,00. O material e o dinheiro também foram apreendidos. O inquérito policial deve ser concluído em dez dias por se tratar de flagrante com acusados presos, conforme explicou o delegado.

Estes casos também serão investigados pela Procuradoria Regional Eleitoral, que vai instaurar procedimento preparatório eleitoral para identificar o grau de participação e os supostos benefícios que a compra de votos [captação ilícita de sufrágio] pode trazer ao candidato. Comprovando o envolvimento do candidato no crime, sendo eleito, ele poderá até ter mandato cassado. A Procuradoria Regional Eleitoral tem prazo para ajuizar as ações até o dia 19 de dezembro deste ano, conforme estabelecido no calendário eleitoral definido pela justiça eleitoral.

Denúncias sem fundamento

Conforme informações do delegado Alex Raniey, os policiais federais também receberam outras denúncias, algumas pessoas foram encaminhadas aos postos da PF com suspeita de envolvimento com compra de votos, mas as denúncias não foram confirmadas e as pessoas que foram encaminhadas à Polícia Federal prestaram depoimento e foram liberadas posteriormente.

Em Capela, a Polícia Federal chegou a cumprir mandado de busca e apreensão, mas nada ficou confirmado. Em Porto da Folha, dois suspeitos foram encaminhados e libertados depois de prestar depoimento. Neste caso, foi aprendida certa quantidade de material de campanha.

Também em Itabaiana, outras seis pessoas chegaram a ser conduzidas para a Polícia Federal, mas foram liberadas por falta de provas que constatassem a compra de votos e outras duas pessoas foram autuadas no domingo, 7, por perturbação do serviço eleitoral.

Em Aracaju, duas pessoas foram encaminhadas à Polícia Federal por perturbação ao sossego eleitoral e por envolvimento em boca de urna. Para estes crimes de menor potencial, foram lavrados termos circunstanciados de ocorrência e encaminhados à justiça eleitoral.

Por Cassia Santana – Infonet

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