Na manha da última sexta-feira, 02, um trágico acidente vitimou uma senhora de 74 anos, Identificada por Bráulia da Silva. Bráulia morreu no cruzamento da Rua Frei Damião com a Praça Walter Cardoso Costa após ser atropelada por uma veículo que fazia a linha Cidade Nova/Santa Cruz.

Segundo as informações repassadas a redação do nosso portal, após ser atropelada, a idosa, que ainda estava com vida, ainda tentou se comunicar e aguardou por alguns minutos após a chegada do SAMU, sendo socorrida e indo a óbito em seguida após ser encaminhada ao Hospital Regional de Estância.

Após o acidente, a redação do Diário Sergipano entrou em contato com o presidente da ASTELE, cooperativa de transporte a qual pertence o veículo que se envolveu na tragédia que vitimou a idosa.

Segundo o senhor Branco, presidente da empresa, o motorista que conduzia o veículo no momento do acidente faz parte da cooperativa há aproximadamente 20 anos, época em que foi criada a cooperativa.

“Ele é uma pessoa boa, trabalha bem, um motorista competente , nunca teve reclamação contra ele ao longos dos 20 anos que ele está associado”, disse o presidente, enfatizando que se tratou de uma fatalidade e lamentando, segundo ele, a demora no atendimento por parte do SAMU.

“Ela ainda estava falando quando chegamos lá. O SAMU demorou 40 minutos”, disse Branco, explicando como ocorreu o acidente.

“Aconteceu porque ela estava encostada no poste e atravessou a frente para pode pegar outro  carro para ir para o Santo Antônio. Ela não ouvia e nem enxergavam direito e não viu o nosso carro, daí quando atravessou na frente do micro-ônibus foi atingida. O motorista não viu nada, só percebeu quando  gritaram dizendo que tinha uma mulher embaixo do carro”, disse.

Ainda sobre o acidente, o presidente da ASTELE disse que o veículo estava em baixa velocidade.

“Os nossos carros não correm, principalmente onde aconteceu o acidente. O carro tinha acabado de subir uma ladeira e  estava na segunda marcha”, afirmou.

 RECLAMAÇÕES:

Segundo Branco, a versão que está circulando nas ruas que a idosa andava a pé por conta que a empresa não a levava não procede. De acordo com o presidente da empresa, a ASTELE não permite que seus cooperados maltratem os idosos e em caso de denúncia na empresa ou na SMTT o caso é apurado e os culpados punidos.

“A determinação é para todos tratarem bem os idosos. Caso se confirme alguma denúncia de maus tratos nós não hesitamos em dar advertência ou suspensão. A gente não  admite que ninguém maltrate idoso nenhum”, disse o presidente, lamentando a posição de algumas pessoas que usam das rede sociais e da imprensa para fazer denúncias contra a ASTELE.

“Os idosos nunca vão em nossa sede  criticar a ASTELE. Agora pessoas que nem usam o transporte ficam fazendo essas denúncias na imprensa e no MP”, completou.

por telefone, a redação do “DS” conversou com o líder comunitário Jorge Batista, que afirmou que a idosa foi vítima da empresa que a negava o direito de viajar nos carros.

“Muitas vezes eu dei carona a ela quando a via andando de pé. Muitas vezes ela foi até a minha casa para denunciar que não tinha tido respeitado o direito a  gratuidade”, disse.

Também por telefone, o presidente  da ASTELE nega que a empresa não respeite o direito do idoso.

A redação do DS está a disposição das partes citadas e de outros usuários que queiram fazer algum comentário sobre a referida matéria.

Por: Jornalista Pisca Jr