Em meio a uma pandemia que ainda está distante de ser controlada, com mais de 200 mil mortes no pais, 106 vidas perdidas em Estância, um grupo de jovens oriundos de diversas cidades do estado resolveu realizar um evento, mesmo sendo notificado com antecedência pela força tarefa que trabalhou durante o carnaval para fazer valer os decretos que impediam aglomerações e festas. Como tática para driblar a fiscalização, os jovens mudaram o nome do evento, no entanto, compartilharam a folia em redes sociais, comprovando que se tratava do mesmo ato anteriormente notificado.

Através das redes sociais a redação do DS conversou com uma das organizadoras que confirmou que fizeram a festa com outro nome.

“Como o pessoal já tinha pago, a gente já tinha comprado as coisas tudo, bebidas e comidas, isso e aquilo outro, a gente cancelou o nome da Takanso, mas não cancelamos o evento. Na verdade não foi nem um evento, foi um encontro entre amigos, foi isso que a gente combinou que ia ser. Aconteceu, acabou. A polícia passou lá, viu a quantidade de pessoas que tinha na casa e a única coisa que falou foi para maneirar o som, e isso a gente fez e do outro lado, na casa vizinha, tinha gente da política tocando os paredões com som alto e policial nenhum parou. Não vou mentir, aconteceu o evento, não foi com o nome da Takanso, então, nada a ver.

Especialista destacam que realizar eventos em meio a pandemia, sem a prévia autorização é crime e que os realizadores podem ser punidos, a exemplo do cantor Belo que recentemente foi preso por descumprir o decreto do governo do Rio de Janeiro e realizar show com aglomeração.

Por: Pisca Jr