Nos últimos dias o que era ruim ficou ainda pior, é que além do mal cheiro sentido diariamente em diversos bairros da cidade de Estância, agora, a problemática oriunda do distrito industrial do município está causando um efeito na água captada pela estação de tratamento do SAAE. Para evitar problemas de saúde e garantir um produto de qualidade, o Sistema Autônomo de Água e Esgoto tem redobrado os cuidados e tomado as providências para que a população continue utilizando um produto próprio para o consumo.

Em conversa com o senhor Derivaldo, superintendente do SAAE, a redação do DS descobriu que embora em algumas localidades a água apresente uma coloração ou cheiro diferente, o produto  continua de qualidade e potável.

“O Tratamento que estamos realizando elimina quase que 100% do odor e do gosto, mas não podemos exagerar no uso do cloro, por isso, que em algumas localidades a população ainda sente um pouco, mas nada que agrida o consumo. É um incômodo, mas não causa nenhum problema  a saúde”, destacou.

Derivaldo reconheceu que há um problema a ser resolvido e enfatizou que embora a competência seja da ADEMA, que pertence ao governo do estado, o município não está de braços cruzados e já tomou algumas medidas.

“A Secretaria de Meio Ambiente do município fez  estes dias uma retirada de amostras da água para que possa ser feito exames. Nós estamos aguardando os resultados das análises, tanto a feita pelo município, quando a realizada pelo estado para que possamos com mais propriedade tomarmos as medidas cabíveis”, completou.

Nas últimas 24h a redação do Diário Sergipano recebeu dezenas de mensagens com relatos de moradores dos mais variados bairros reclamando da fedentina do rio e da qualidade da água.

Por: Pisca Jr