Foi sepultado na tarde da última segunda-feira, 12, no cemitério PAF Piedade, em Estância, o corpo de Cléverton Farias Santos, 40, vítima de um latrocínio ocorrido no dia anterior, na Praça Orlando Gomes, no centro de Estância.

Imagem cedida pela família

Cléverton era baiano de Salvador e residia há pouco tempo em Estância com a sua genitora, a senhora Maria José. Segundo informações de familiares que conversaram com a redação do DS, a família retornou  para Estância por conta da violência  da capital baiana.  Na infância, Cléverton já havia morado em Estância, porém, mudou-se ainda pequeno para a Bahia.

Em entrevista ao Diário Sergipano, dois familiares de Cléverton manifestaram repúdio a algumas publicações que foram feitas em  veículos de comunicação da capital (site) e em programas de rádio local que noticiaram que a vítima estava na companhia do criminoso bebendo. De acordo com a família, Cleverton não bebia e estava na Praça tomando um açaí.

Cléverton era filho único, tinha 40 anos e passou boa parte de sua vida em uma verdadeira maratona em prol da sua saúde. Atualmente era batizado na Igreja Adventista do Sétimo dia, não bebia e nem tão pouco fumava.

“Ele passou 16 anos em hospital fazendo hemodiálise. Fez também  uma cirurgia do fêmur, passou muito tempo também em hospital por conta disso até se recuperar. Tinha cinco anos que a sua mãe doou um rim para ele, e somente agora, ele estava vivendo a vida um pouco”, disse a prima, salientando que Cléverton era o paciente querido do hospital São Rafael, onde por anos realizou tratamentos. “Os médicos amavam ele”, disse.

“Muito alegre ele. Foi uma crueldade sem tamanho. Ele amava viver a vida, sair, passear, só andava cheiroso, quando ele vinha a gente já sabia que era ele por causa do cheiro dos perfumes. Tinha um coração lindo, não fazia mal algum. Sofreu tanto, e agora morre assim”, desabafou uma prima da vítima que mora na capital baiana.

Segundo apurado pela redação do DS, a família estava há dois meses em luto, e agora, mais um abalo para a dona Maria José que encontra-se desconsolada.

“Ele perdeu o padrasto faz dois meses. Ele morreu aí em Estância de Covid”, disse um familiar de Cléverton.

Ao conversar com o Diário,  um familiar  agradeceu a todas as pessoas que colaboraram para que o marginal que tirou a vida de Cléverton não fugisse. Agora, além de clamar pela justiça divina, os parentes da vítima aguardam e confiam na justiça dos homens, para que o suspeito possa pagar pelo que fez.

Por: Pisca Jr

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