Todos os anos que antecedem eleições, sejam elas onde for, surgem nos cenários locais, estaduais e federais personagens que camuflados de super-heróis ou de salvadores da pátria utilizam do momento para plantar ideias que mais na frente possam lhe render dividendos políticos, pessoas que atiram para os quatro cantos, sem checar informações ou buscar a veracidade, agindo apenas para aumentar sua popularidade, fingindo-se ser o defensor dos pobres e  do oprimidos, alguém que, com sua lábia, pensa que engana o povo e que meses depois,  após as eleições, percebem que o seu teatro não surtiu o efeito esperado, que sua vocação para santidade não foi acatada pela população e que seu propósito de conquistar um cargo público não deu certo, saindo então de cena, esquecendo seus projetos, ideais e planos e abandonando o cenário que até então atuava.

Um bom exemplo do que fora explanado acima ocorreu na última  eleição municipal em Estância. Quem não se lembra de um “Super-Herói” que vivia bradando poderes nas redes sociais, emissoras de rádio e ruas da cidade?  Pois é, esse mesmo super-herói se lançou candidato a vereador, teve uma pífia votação e depois foi embora momentaneamente da cidade?

Pois bem, a “telha de aranha” do herói do passado mal foi varrida pela população estanciana e eis que surge outro “herói”, ou melhor, um profeta, um homem que usa o nome de DEUS e que se apresenta como o novo salvador da pátria, um futuro candidato a decepcionado, aquele que sumirá das redes após o próximo pleito, afinal, verás que “seu esforço” para resolver os problemas dos pobres e esquecidos não foi o suficiente para que ele vestisse o terno desejado para fazer uso de um dos 15 acentos da casa legislativa municipal.

Quem viver, verá!

Haja rivotril.

Por: Pisca Jr