Já dizia Hebert Escobar que o trabalho do jornalista não pode se resumir ao de um mero interlocutor acéfalo; um reprodutor de declarações que simplesmente ouve o que cada lado tem a dizer para depois escrever: Fulano disse isso, Ciclano disse aquilo, sem qualquer tipo de triagem ou checagem da veracidade — ou, pelo menos, da plausibilidade — daquilo que está sendo dito. Para isso já existe a internet e o WhatsApp.
Sempre ouvir os dois lados. Essa é uma das regras mais básicas do bom jornalismo; e ela faz todo o sentido. O papel do jornalismo é informar a sociedade dos fatos para que ela possa tomar decisões e formular suas próprias opiniões, da forma mais democrática e imparcial possível. Nesse sentido, é justo que todos os lados de um debate — sejam eles dois, três ou quatro — estejam representados na cobertura jornalística de um determinado tema.
Pois bem, precisei fazer esta contextualização para poder lamentar a postura do professor José Domingos Machado Soares, o Dominguinhos do PT, que de forma leviana utilizou o seu programa de rádio para plantar uma noticia fake e somente depois do estrago, dizer que se o outro lado, no caso eu, quisesse se pronunciar, os microfones estariam abertos e a minha disposição.
Pergunto ao professor Dominguinhos, homem culto, de fino trato, de invejável oratória e conhecimentos em diversas áreas, se no curso de radialista não é ensinado que deve-se ouvir éos dois lados? Se ensinaram, ou ele esqueceu, ou se fez de esquecido, o fato é que ele aproveitou da sua audiência para dar um “furo de reportagem” de um suposto rompimento politico “Meu – Pisca Jr” com o prefeito Gilson Andrade, uma noticia mentirosa, fake, sem conexo e irresponsável.
Passei quatro anos em um banco de universidade e lá aprendi que o compromisso fundamental do jornalista é com a verdade no relato dos fatos, razão pela qual ele deve pautar seu trabalho pela precisa apuração e pela sua correta divulgação. Aprendi também que o profissional da comunicação não deve submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação.
Lamento a postura do comunicador, ao mesmo tempo que emito uma nota para esclarecer os fatos:
Gilson Andrade é meu líder político. Estou colado com ele🤝🏽
Nota de Repúdio🖊️
Eu, Pisca Jr, servidor público municipal que neste sábado estarei completando 12 anos de serviços ao município de Estância, venho por meio desta esclarecer ( embora não deva satisfação a ninguém), a cerca de uma declaração infeliz, irresponsável e mentirosa proferida pelo historiador/comunicador, o ex vereador Dominguinhos do PT, durante programa de rádio, na tarde desta quinta feira, 7.
▪️É mentira que eu tenha rompido com o prefeito
▪️É mentira que eu tenha sido exonerado
▪️É mentira que não participo mais do grupo político do prefeito Gilson Andrade, pessoa íntegra e que tem o meu respeito.
▪️A única verdade na fala de Dominguinhos é que eu tenha ido para a guarda municipal, corporação que muito me honra.
👮♂️Gostaria de deixar claro que em momento algum o prefeito me pediu para votar em Breno Vitor, meu colega de trabalho e de assessoria desde 2010. Minha decisão de votar em Alinete Soares em momento algum foi contestada por quem quer que seja. Votei em uma candidata do grupo, que tbem contribuiu para a vitória do projeto 55 e que faz parte do partido do vereador que votei nas eleições passadas, André Graça. Portanto, essa especulação não passa de uma narrativa falsa de alguém que busca Ibope e faz jornalismo diferente do que aprendi na faculdade, sem ouvir os dois lados, jogando factóides ao vendo, queimando as pessoas em troca de pauta, Ibope e audiência.
Continuo no grupo do prefeito Gilson Andrade e trabalharei até o fim em seus projetos futuros.
Não houve retaliação a minha pessoa e continuo amigo, continuo tendo nele a figura do meu líder político, pessoa que muito me ensinou, valorizou e me respeitou.
Quanto aos que estão do outro lado, o que vcs pensam ou falam pouco me incomoda, o que me incomoda é colocar pessoas que nada tem com o enredo, a exemplo da minha esposa que foi citada.
Tenho tentado exercitar o silêncio, pois é isso que os rolos merecem, mas, ao ter ciência do que está rolando nos grupos e pra não deixar que uma mentira vire realidade, decidi esclarecer os fatos pois Gilson Andrade não merece ser taxado do que estão tentando plantar, pelo menos comigo ele sempre honrou e continua honrando com os compromissos.
Se hoje estou na Guarda Municipal estou para atender a um projeto pessoal meu.
Pra que vocês entendam
▪️Na gestão de Carlos Magno foi iniciado o curso de formação e eu fiz uma permuta com a GM Aline para que a mesma fizesse o curso no meu lugar na primeira turma e eu fizesse na segunda, de três turmas.
▪️Os anos se passaram. Carlos Magno não teve o compromisso de concluir o curso e Gilson assumiu essa bronca. A primeira turma foi concluída e a segunda terá início esse ano
▪️Eu não achava correto fazer o curso afastado da corporação, sendo que estaria pegando o lugar de colegas que estavam no dia a dia e ficaram pra terceira turma, por isso, resolvi voltar pois sou servidor de carreira e preciso acompanhar as capacitações para não ter prejuízo futuro na carreira de GM
▪️Desta forma, assim que passou o pleito eleitoral solicitei ao prefeito Gilson o meu retorno, reafirmando a ele que estaria a disposição de tudo e para tudo.
Aos que estão plantando meu rompimento, digo mais:
Ao sair da SECOM me coloquei a disposição da secretária para fazer textos e cobrir pautas sempre que necessário, pois sou Gilson Andrade e o defenderei em qualquer circunstância
Do mais, seguirei minha vida. Assumo hoje uma nova missão e irei honra-la como tudo que fiz. Continuarei fazendo comunicação institucional na GM, continuarei sendo Gilson Andrade e defendendo a sua administração e a sua pessoa.
Fiz uma escolha pessoal, o que não significa que foi política.
Finalizo mais uma vez afirmando: Estou colado com GA e AG
