Uma mulher foi assassinada a tiros em um assentamento no município de Canindé do São Francisco. O crime aconteceu no final da tarde da terça-feira, 2, no assentamento João Pedro Ferreira, no povoado Agrovila, cometido por dois homens ocupantes de uma motocicleta, segundo informações da equipe da 1ª Companhia do 4º Batalhão da Polícia Militar.

O assassinato tem características de crime de execução e pode ter sido praticado por vingança, conforme os primeiros levantamentos realizados pela equipe do 4º BPM. À polícia militar chegou a informação de que a vítima, identificada como Regina dos Santos Silva, 23, seria natural do município de Paulo Afonso, no Estado da Bahia e residia com familiares no assentamento em Canindé do São Francisco.

Há suspeita, conforme a equipe da PM, que ela teria envolvimento com o assassinato de um homem, que teria sido companheiro dela, ocorrido no Estado baiano. São informações preliminares colhidas pela PM no local do crime, que serão investigadas pela polícia civil.

Outros homicídios

Nas últimas 24 horas, o Instituto Médico Legal (IML) registrou quatro homicídios. Além deste cometido no assentamento em Canindé do São Francisco, também ocorreram assassinatos no conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro, tendo como vítima Joelito Santana Santos, 33; no Japãozinho, em Aracaju, sendo a vítima identificada como Eduardo de Jesus, 38, e também em Santo Amaro das Brotas, onde Francisco dos Santos, 54, foi morto. Todos os crimes foram cometidos com uso de arma de fogo, conforme os laudos preliminares do IML.

No total, foram removidos dez corpos, neste período: quatro homicídios, dois de vítimas de acidente de trânsito [um ocorrido em território da Bahia, mas a vítima morreu no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse)] e outro em Lagarto, uma morte é consequência de uma queda da própria altura, um afogamento, tendo como vítima o jovem Ivanildo de Oliveira Santos, 18, cujo corpo foi encontrado em uma maré no conjunto Bugio, em Aracaju, e duas vítimas de causas ainda desconhecidas.

Por Cássia Santana – Infonet